Esta semana Portugal encheu as ruas para celebrar os 50 anos da Revolução dos Cravos! E que orgulho ter assistido e participado desta celebração! E digo orgulho porque os portugueses ao saírem massivamente de casa, fosse para assistir às celebrações oficiais, fosse em arruadas, fosse para ver exposições e outras manifestações culturais dedicadas à data demonstraram que os valores do 25 de Abril estão bem vivos em Portugal.
Meio século de um privilégio chamado liberdade e tanta liberdade pela qual ainda temos que lutar!
Não nos acomodemos ao que já foi conquistado. O país mudou. O mundo igualmente. Que país queremos ter e em que Portugal queremos viver neste novo século pleno de desafios?
O futuro de um país constrói-se lutando pelo que acreditamos, por nós próprios, pelos nossos, pela nossa comunidade e pelo bem comum. 25 de Abril só será para sempre se for construído todos os dias, por cada um de nós.
A sugestão de hoje é o culminar da celebração pessoal desta data. Festejei a Liberdade com a visita a uma exposição nos antigos estaleiros da Lisnave (chamada "Portais do Tempo", desenvolvida pela Câmara Municipal de Almada, Galeria Underdogs e Festival Iminente), que celebra e propõe um diálogo entre fotografias de Alfredo Cunha, o fotógrafo de Abril, e sete jovens artistas portugueses. O programa cultural conta com uma série de iniciativas, entre workshops, visitas encenadas e uma maratona fotográfica, e a exposição pode ser visitada até 13 de Julho de 2024.
Regressada a casa, pus a minha música a tocar, preparei uns petiscos (umas simples Azeitonas Temperadas, uns Mexilhões de Escabeche e Limão e umas tostas) e abri este tinto da região da Península de Setúbal. E que surpreendente vinho este!
Produzido pela Quinta do Piloto, em Palmela, este tinto Vinha dos Pardais (o que provei era de 2022) é um blend de Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Castelão e tem notas de mirtilos, amoras, ameixas, pimenta preta... Com taninos suaves, equilibradíssimo em acidez, é fresco e perdura elegantemente na boca ao ser degustado.
A vinha onde as uvas deste vinho crescem dá-lhe nome: a Vinha dos Pardais fica na herdade situada em Agualva e é devido à riqueza das uvas que ali crescem que esta vinha é uma atração (e uma tentação) para os bandos de pardais que fazem da região habitat natural.
Preciso dizer que adorei este vinho...? Garantidamente será um a repetir em breve nesta cozinha! Aceite a sugestão e experimente-o também. Ahh... E VIVA a Liberdade!
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