Hoje houve despedida ao Verão e a rigor!
Os próximos dias serão de tempestade e vem aí, finalmente, chuva. Não que me apeteça particularmente que o calor acabe, mas dizem os especialistas que a tempestade Danielle trará a bendita água do céu que Portugal precisa desesperadamente, pois desde 1931 não se conhecia um ano tão seco.
O mais provável é que se estenda até dia 22 de Setembro, data em que chega o Outono ao hemisfério norte, por isso, hoje foi dia de celebrar o fantástico Verão que tive este ano. Tão, mas tão grata por esta "barrigada" de sol, de mar, de sal no cabelo e na pele, de pés na areia, de tez bronzeada como não tinha, acho que, desde a adolescência!
Tinha prometido a mim mesma que esta garrafa de branco alentejano que estava guardada no frio há uns meses, viria comigo para a praia antes que o Verão deste ano terminasse. Que o beberia no final da tarde, quase com o sol a pôr-se, num copo a preceito e sentada na areia molhada, junto ao mar. E foi isso mesmo que fiz.
Trouxe fruta e frutos secos para acompanhar este suavemente frutado Conde de Arraiolos, branco da Herdade das Mouras (de Arraiolos) com as castas Antão Vaz e Arinto, e adicionei-lhe um "detalhe de malvadez" delicioso! Uvas brancas que congelei para colocar no copo e ajudar a refrescar o vinho.
E enquanto degustava o meu vinho à beira mar, comia um e outro bago de uva, de chapéu na cabeça e óculos de sol, brindei à vida, a este Verão, a mim (que mereço!) e à sorte do caroço que é poder fazer isto num país seguro como o nosso!
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Saúde, gente gira!
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